R$ 386 milhões em investimentos privados para cinco cidades no Paraná

Parana

O governador em exercício Darci Piana assinou nesta terça-feira (8) os protocolos de intenção com projetos que somam cerca de R$ 386 milhões em investimentos privados e devem gerar 254 empregos diretos e indiretos em cinco municípios paranaenses (Guaraci, Cerro Azul, Francisco Alves, Cafezal do Sul e Laranjal) que possuem baixos índices de desenvolvimento social e econômico.

A maior parte dos investimentos está ligada à indústria de produção de proteína animal, especialmente da carne de frango. Com isso, o Estado fomenta o crescimento de um setor em que o Paraná já é líder no Brasil, respondendo por 34,6% da produção nacional.

Durante o encontro, Piana destacou que a iniciativa está alinhada com o planejamento estratégico do Governo do Estado para alavancar o desenvolvimento das regiões mais carentes do Paraná. “A Rota do Progresso foi criada para atender os 80 municípios com menores índices de desenvolvimento socioeconômicos. Por meio do programa, o Estado antecipa créditos de ICMS a empresas que têm direito a esse benefício, desde que elas se comprometessem a investir nessas localidades”, afirmou.

Na avaliação do secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, os investimentos encaminhados também estão alinhados a duas potencialidades do Paraná: o agronegócio e o cooperativismo. “Estamos falando de investimentos que fecham toda a cadeia no Paraná, da granja avozeira até o frango pronto para consumo, do ovo fértil ao alimento final. É um conjunto de empresas e cooperativas que aceitou esse desafio e está gerando empregos, adensamento econômico e fortalecendo a vocação do Paraná como produtor de alimentos para o Brasil e o mundo”, completou.

INVESTIMENTOS – O maior investimento anunciado foi da Seara JBS, que pretende aplicar R$ 175,4 milhões na construção de uma granja de aves avós em Cerro Azul, na Região Metropolitana de Curitiba. Esse tipo de unidade é responsável pela criação das chamadas matrizes de corte – aves que geram os pintinhos que, posteriormente, serão criados para abate e comercialização. A estrutura terá capacidade para alojar 88 mil fêmeas, possibilitando a produção de 3,52 milhões de matrizes e até 482,2 milhões de frangos por ano.

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