Inclusão e conectividade são os pilares de um projeto que assegurou a implantação de internet de alta velocidade em escolas indígenas do Paraná. Ao fim do primeiro semestre letivo de 2025, estudantes e professores afirmam ter notado os impactos positivos da novidade.
A Escola Estadual Indígena, em Pontal do Paraná, no Litoral, foi uma das contempladas pela iniciativa. A instalação de banda larga Starlink de 200 megabits por segundo (Mbps), concluída no início do ano, já promoveu mudanças significativas na rotina escolar.
“Com essa melhoria, podemos aproveitar melhor os recursos tecnológicos, tanto nos processos de ensino e aprendizagem quanto na gestão pedagógica. Isso representou um grande avanço para nossos estudantes indígenas, proporcionando a eles os mesmos recursos que os alunos da cidade têm”, destaca Rejane de Oliveira, diretora da escola, que atende 17 estudantes desde a Educação Infantil até os anos finais do Ensino Fundamental.
No Colégio Estadual Indígena Pindoty, em Paranaguá, que atende 22 estudantes indígenas, o impacto também foi perceptível. Ativada no início de maio, a rede de internet Starlink já trouxe benefícios para os alunos da Educação Infantil ao Ensino Médio.
“Estamos muito felizes com a instalação da internet Starlink. É uma ferramenta a mais para auxiliar o trabalho dos professores e o processo de aprendizagem com os alunos”, relata a diretora, Taciana Bogo. “Por meio da internet, os alunos podem interagir com o mundo virtual e desenvolver conhecimentos para além da sala de aula”.
Ao todo, 18 escolas indígenas de diferentes regiões do Paraná foram beneficiadas com a instalação de rede de internet Starlink em 2025. A iniciativa integra um projeto da Seed-PR que garantiu conectividade de alta velocidade via satélite a 150 escolas estaduais situadas em regiões afastadas, incluindo também colégios do campo e escolas localizadas em ilhas e assentamentos rurais. O investimento do Governo Paranaense, por meio da Seed-PR, foi de R$ 18 milhões.